Etiqueta: Interfaces
Le fantastique du vertige dans le geste photographique de Saif Fradj
Os restos, a voz
Partindo do trabalho artístico de Tiago Madaleno, este ensaio entretece o pensamento filosófico e o registo literário. Artigo →
Fragmentos heterotópicos ou uma antiprodução das perspectivas contemporâneas
Álbum Índia Portuguesa 1951-1961
Entre o escasso espólio deixado pelos meus avós, encontravam-se álbuns de fotografias e as cartas que a minha avó escrevera à sua mãe, durante o período em que viveram na então “Índia Portuguesa”, entre 1951 e 1961.
Assumindo estes álbuns de família e as cartas como um arquivo, criei um trabalho no qual usei a performance através da fotografia. Artigo →
Memória e as possibilidades da narrativa no discurso pós-colonial
5’00”
Arcanos Menores
Entre 2015 e a data presente encontrei cartas soltas, oriundas de baralhos distintos, em locais dispersos. Em conjunto, estas cartas perdidas formam um novo baralho. Cada uma delas pode ser interpretada seguindo os arquétipos de tarot. Artigo →
Estética da espera, política da velocidade, economia da esperança: considerações sobre o throbber
Materializações da escrita digital – a fixação intermediada como actualização dos possíveis
Isto foi uma experiência (O computador como mestre)
Do reencantamento do mundo: em torno de “Baroo”, de Carl Stone
Jauja: quando o fluxo do afeto encontra o fragmento da pulsão
Lisandro Alonso possui uma trajetória expressiva, marco importante daquilo que foi chamado de “Cinema de Fluxo”. Dentro da estética em questão e a partir de seu filme Jauja (2014), o ensaio movimenta uma relação de oposição entre as ideias de fluxo e fragmento. Artigo →
Dossier: African Narratives
Arquivo digital e imaginação política: Case Study
Ressignificação, Revolução e Tecnologia – O 25 de Abril
Arte Quântica
Da Operância e Inoperância das Ideias e seus Efeitos na Arte
Coreografias Digitais: Problema e Potência (Pequeno Mapa)
Álbum da Horta do Baldio
This gallery contains 3 photos →
Soneto Ecológico: Um Projeto de Poesia Ambiental
O «Soneto Ecológico» é um poema sobre a natureza «escrito» com elementos da própria natureza: árvores. Trata-se de uma obra de land art constituída por 70 árvores organizadas por 14 filas com 5 árvores cada, correspondendo aos 14 versos da estrutura do soneto, distribuídas por duas quadras e dois tercetos, sendo as rimas efetuadas por árvores da mesma espécie. Artigo →
Fruta à Mão: Um Pomar Público Urbano como Projecto Colaborativo
13 (Eco)Anotações na Construção de um Programa Ecocrítico ou Algumas Notas Diarísticas sobre um Programa de Trabalho
Hortas Comunitárias e Segurança Alimentar em Portugal
As hortas urbanas apresentam-se como uma possibilidade de integrar de novo a Natureza no quotidiano das pessoas que vivem na cidade, ao mesmo tempo que se fortalece a economia e a coesão social das comunidades locais. Este texto baseia-se num estudo do impacto das hortas urbanas na redução da fome em Portugal, de 2004 a 2012, evidenciando o seu potencial como instrumento de política económica e social para melhorar as condições de vida das comunidades mais pobres em Portugal. Artigo →
The Director’s Chair: Os Realizadores e o seu Papel na Construção Cinematográfica
Descolonizar a Imagem
Replica
Confluências do Gesto
Tal como o mito no poema de Fernando Pessoa, em cinema, o gesto é esse «nada que é tudo». Uma sequência inteira, ou uma única cena, o rosto de Ingrid Bergman moldado por um sofrimento vulcânico, ou aquela mão instintiva de Clint Eastwood na iminência de sacar qualquer coisa (não necessariamente uma pistola), são concentrações que nascem do gesto inscrito no olhar, ou do gesto cometido por quem é olhado. Artigo →
Afinal que Filmes se Parecem com Videojogos
«The New Cinephilia», de Girish Shambu: A Cinefilia em Estado de Movimento
Leaving the Factory
Figurações do trabalhador e do trabalho no ecrã são as primeiras imagens que o cinematógrafo filmou, os primeiros movimentos da máquina coincidem com os primeiros movimentos de um corpo que sai da fábrica onde presumivelmente o seu corpo concentrado, recolhido no interior da fábrica se dá à luz e à câmara que encontra no seu êxodo. Artigo →
Corpo Quente, Corpo Frio
Este filme nasce de uma vontade: a de registar uma conversa informal entre amigos que tenha como tema o cinema. O resultado é uma mistura de vozes, uma fria e outra quente, que homenageia todas as amizades cinéfilas. Artigo →
O Pêndulo de Reich: Desaceleração Intensiva
O Rádio como Corpo sem Órgãos
«O Rádio como Corpo sem Órgãos» pensa o Rádio a partir desta expressão de Antonin Artaud: rádios livres, rádios criadas por coletivos loucos, e diferentes formas de rádio-arte e arte sonora, desde a primeira radiofonia alemã e as paisagens sonoras. Artigo →
Dos Lugares Invisíveis
A invisibilidade do som é uma das razões pelas quais os projetos de planeamento urbano negligenciam uma reflexão sobre as variáveis acústicas, mas a qualidade do ambiente sonoro é um tema universal e é algo que nos afecta a todos. Artigo →
Pensar o Som
Voz Verbal Vocal: A Poesia Sonora de Américo Rodrigues
Américo Rodrigues tem desenvolvido um labor e um laboratório de experimentação com a sua voz, em espectáculos ao vivo e em gravações, como é o caso deste mais recente disco-objecto, Porta-Voz. Artigo →
A Ficção como Método: Um Conto de Ficção Científica e a Ontologia Orientada por Objectos
Na tentativa de pensar a técnica como algo vivo e pulsante, como o vírus de Burroughs em «Feedback de Watergate para o Jardim do Éden» (1970), Steven Shaviro usa um conto de ficção científica como método de acesso à Ontologia Orientada por Objectos1 – um contemporâneo movimento metafísico que integra várias linhas de pensamento a convergir para uma crítica geral ao antropocentrismo. Artigo →
O Vestuário Cinematográfico como Testemunha da Verdade da Ficção: Percursos Possíveis
Tempo e Espaço do Imaginário Sensível: O Humano e o Maquínico em Confluência Morfogénica
Em certa medida, há diversos modos inventivos e surpreendentes de se narrar histórias (histories) ou mesmo estórias (stories), para se utilizar a distinção designativa em inglês no que se refere, em primeira instância, à investigação e ao estudo de fatos e acontecimentos realizados no passado da humanidade e, em segunda instância, ao poder do engenho criativo do ser humano de comunicar seus pensamentos, valores, crenças e sensações pessoais. Artigo →
Esteticização do Mecanismo: «Plateau», de Paulo Lisboa
Mestres das máquinas, operadores, inspectores e supervisores – os seres humanos sempre pensaram estar ao comando da técnica – veja-se esta paradigmática «mensagem da indústria para si».
Mas da mesma maneira que se encara a técnica como um veículo de auxílio e emancipação, surgem, com a mesma proporção, as reacções mais negativas que, para Gilbert Simondon, mais não são do que produto da imaginação: «In this case, then, once through an imaginative process the machine has become a robot, a duplicate of man, but without interiority, it is quite evidently and inevitably nothing other than a purely mythic and imaginary being. Artigo →
Me Myself and I: A Ciberformance no Metaverso
Me Myself and I, um work in progress, é um projecto de performance desenvolvido entre o Second Life e o primeiro mundo. Através desta obra, reflicto sobre a obsolescência do corpo e sobre a necessidade da sua ampliação, sobre a nossa emergente condição pós-humana que conduz a um novo conceito de corporalidade, sobre a questão da presença na performance digital e sobre a problemática da identidade no cibermundo ou metaverso. Artigo →
(Des)Materialização do Corpo na Cultura Digital
O desafio central que nos coloca Anna Munster em Materializing New Media: Embodiment in Information Aesthetics (Hanôver, New Hampshire, University Press of New England, 2006), obra intimamente ligada à performance digital como uma forma estética, ética, política e social (caótica, indeterminada e híbrida) de resistência aos modos dominantes de uma cultura de informação (racional, eficaz, produtiva) «silenciadora» de novas modalidades do corpo, do espaço e do lugar, do tempo vivo e «ao vivo», do som, do biológico, da vida e do viver desligadas de uma enraizada e limitativa tradição cartesiana (se amamos o computador amamos Descartes, se amamos Descartes ficamos com pouco espaço para a coexistência do corpo com o digital e do digital com o biológico) -– é a formulação de uma genealogia radicalmente diferente, conceptual e estética, para as estéticas da informação na era digital, uma genealogia que evidencie a materialidade dos novos media. Artigo →
O Ser Humano e as suas (Re)Criações: Ficção e Ironia do Destino
A palavra «robot» surgiu pela primeira vez na peça Rossum’s Universal Robots (1920) de Karel Čapek. Na sua origem está a palavra checa «robota» que significa «trabalho árduo» ou «escravatura». Os robots da empresa R. U. R. haviam sido criados para substituírem o ser humano em tarefas pesadas e repetitivas. Artigo →
Futurismo: Na Génese da Performance Digital
«Enquanto as distinções entre a arte da performance e outros novos media são hoje bastante difusas, requerendo novas terminologias, novas maneiras de descrever «performance» neste contexto de trabalho altamente dramático e performativo, é bem claro que o motor histórico da arte e da estética contemporânea é o da história da performance e que ela começa com os futuristas.» Artigo →
Cenário, Imaginário e Obsolescência: A Cidade Moderna e a Cidade Pós-Moderna através de «Loving the Alien» (David Bowie, 1985)
Realizado por David Mallet em 1985, o videoclip da faixa de David Bowie «Loving the Alien» (do álbum Tonight) tem como cenário dois casos distintos de cidade. A Cidade aqui abordada (ou melhor, a sua imagem) consiste numa cidade inventada e imaginária, do foro do onírico e do metafísico versus uma cidade pós-industrial destruída e arruinada. Artigo →
O Mundo Interior e Exterior das Metamorfoses Flutuantes
1.1
Numa compilação de múltiplas efectivações e figurações do corpo ao longo da cultura contemporânea surge um conjunto de considerações transdisciplinares que o assumem como um objecto sobejamente preponderante mas que, paralelamente, questionam a crescente assumpção da sua possível obsolescência. Artigo →
A Viagem Imóvel: Fotografia e Experiência do Deslocamento
No conto «O Aleph», Jorge Luís Borges revela-nos a escrita de um poema intitulado Terra, constituído por uma extensão interminável de estrofes que aspiram a descrever a totalidade do planeta. Na sua elaboração, o poeta (Daneri) utiliza o aleph, um objecto privado que corresponde a um ponto no espaço onde se vêm todos os outros pontos, o único sítio onde todos os outros sítios podem ser vistos. Artigo →
«Aquele Lugar fora do Mundo»: Geografia, História, Ficção
Os viajantes são consabidos mentirosos. Não foram, contudo, as suas mentiras que motivaram o interesse das áreas dos estudos literários e culturais ao longo das últimas três décadas, mas sim as fronteiras frágeis e ambíguas que demarcam o território habitual da literatura de viagens: verdade e mentira, facto e ficção, Geografia, História e Literatura, todas parecem fundir-se ali num discurso consensualmente híbrido. Artigo →