Etiqueta: Atual

Os Novos Místicos: magia high-tech para o presente

Dada a natureza da tecnologia com que trabalham, e a sua entrada, na prática, numa paisagem cultural pós-digital, os Novos Místicos estão prontos para a criação de mundos. Ian Cheng e Tabita Rezaire trabalham quase exclusivamente com os media digitais, criando realidades alternativas imersivas que são autónomas e simultaneamente críticas e efervescentes.  Artigo →

Fragmento, ontologia e “robinsonadas”

Um ensaio sobre a relação entre o fragmento, a ontologia e a política.

Pretendemos, com estas páginas, avançar umas sugestões para pensar a questão do fragmento no âmbito da ontologia e na relação desta última com a política e com a economia política.  Artigo →

Editorial

O cinema nasceu na passagem para o século XX e por isso foi caracterizado como uma arte que concretizava parte dos anseios, mecanização e velocidade modernas. A observação da sua evolução — desde as primeiras experiências de captação de imagens em movimento, a constituição primitiva de uma linguagem cinematográfica, a que se seguiu um período clássico e moderno — fez com que se apelidasse a sétima arte como um fenómeno de rápida evolução, sobretudo se comparável com a lentidão milenar do teatro, da música ou da pintura.  Artigo →

O Som em Bits: A Repercussão das Plataformas Digitais na Música

A rapidez e eficiência do armazenamento e transmissão de matéria por via digital coaduna-se com o estado primário de união dos espíritos que a música e a cultura oral pareciam oferecer. Contudo, a actividade contemporânea de «ouvir música» tornou-se uma experiência seccionada, codificada pela semântica dos géneros musicais e das teorias da classificação.  Artigo →

Foley Acusmático: Motivos Sonoros

«Foley Acusmático» é um projecto que conjuga dois campos sonoros distintos, defendendo-os como conceptualmente análogos. O estudo do «objecto sonoro» permite esta articulação, conduzindo-nos ao desenvolvimento do conceito de motivo sonoro sob uma perspectiva musical.  Artigo →

Notas sobre a Mecanologia de Gilbert Simondon

Numa arrebatadora «inveja» do movimento natural do mundo, o Homem montou um «exército» de objectos por si talhados, perigosos mas suficientemente domesticados, prontos para consigo manobrar e tornear as curvas da Terra, disse Marinetti1. Longe de considerar a técnica como instaladora de domínio e controlo do ser humano sobre o mundo natural, na mecanologia de Gilbert Simondon a técnica vive na ressonância entre natureza e sujeito, assumindo-se como a interface que quebra a clássica bipolaridade entre sujeito e objecto.  Artigo →