Etiqueta: Ensaio

O tempo das imagens

Haverá nas imagens um trânsito do tempo, um passado futuro que as atravessa e que devemos deixar falar. Para isso não precisamos necessariamente de recusar o excesso de e das imagens, mas de tentar encontrar aí singularidades que possam ser convocadas como um oráculo, como um feiticeiro a quem perguntamos pelo desconhecido, pelo que não sabemos ou julgamos não saber.  Artigo →

…, magia, ritual, techné, subjetividade

O ritual é uma tecnologia. Juntamente com as nossas máquinas, artefactos, e outros processos, é parte do technium. Se na Grécia clássica, techné se referia à aplicação prática de conhecimento num qualquer domínio, a como regras, sistemas ou métodos são usados para fazer, um entendimento contemporâneo aponta para uma visão mais estreita, para modos disciplinados de trabalho, com critérios de sucesso bem definidos e com normas operativas.  Artigo →

Tecno-êxtases. Visões desde o invisível

A humanidade é hoje o objecto, e não o sujeito, de uma metamorfose que transcende as suas qualidades biológicas e sociais. Estamos a viver uma nova condição em que a tecnologia se torna tecno-mágica, ou seja, uma máquina cosmomórfica de ritos e mitos que geram um novo sujeito tecno-extático.  Artigo →

Influência pela confiança

Uma reflexão sobre os conceitos de credibilidade e de líder comunitário aplicados à realidade dos influenciadores digitais, com a apresentação de termos complementares, como reputação e visibilidade, de modo a iniciar uma análise sobre a sua aplicação na construção da relevância e da notoriedade.  Artigo →

Os objetos dos “propósitos” como técnicas da crença evangélica em Portugal: “Quando os objetos que emanam do terreno transformam a investigação”

Este artigo analisa a maneira como os objetos encontrados no terreno de investigação transformam o percurso e a prática de pesquisa etnográfica. Para tal, restituímos o percurso de um trabalho de campo realizado em três igrejas evangélicas neopentecostais brasileiras instaladas em Lisboa.  Artigo →

O Fragmento e a Alegoria como aportes teóricos: guias de concepção do pensamento crítico de Jean Baudrillard

O fragmento está inteiramente presente na construção do pensamento anárquico-crítico do filósofo francês Jean Baudrillard. Sua escrita fragmentária é antídoto ao fomento de ideologias hegemônicas e manipuladoras, presentes nos media. Pela estética fotográfica, Baudrillard vislumbra imagens fragmentárias para desmontar o sistema que oculta valores, verdades e intencionalidades.  Artigo →

A Autonomia do Fragmento no Desenho

O presente ensaio propõe-se pensar o fragmento no contexto do desenho, procurando inscrever a questão no âmbito do debate imagético. Apoiado numa análise de obras selecionadas, argumenta-se que, a partir do final do séc. XIX, o fragmento passa a ser utilizado de forma ativa e autossuficiente.  Artigo →

O Precário Absoluto

A reflexão romântica sobre o fragmento transformou as noções de obra e de autor, pensando pela primeira vez a leitura como questão. A ideia de fragmento como devir mantém-se presente na teoria contemporânea e afecta inúmeras práticas artísticas modernas.  Artigo →

O Fragmento como Fratura

O Fragmento como Fratura é um pequeno artigo que procura pensar o fragmento como uma fratura involuntária (uma perspetiva dialética e histórica) e como uma fratura voluntária (presente, em especial, no pensamento romântico alemão).  Artigo →

Produção Multimídia e Software Livre: das redes distribuídas à estética da multidão

O texto intenta uma análise sobre as novas formas de compartilhamento de bens culturais viabilizados com a Internet, ao mesmo tempo que se dedica à elaboração teórica sobre a diferenciação ontológica de objetos digitais, considerando um novo fenômeno de consumo e circulação de bens culturais rumo ao que poderíamos chamar de estética da multidão.  Artigo →

Novos média e novas formas de acção na arte

Decorrendo do modo como a arte dos novos média se instala no espaço físico e virtual na forma de acção, performance, movimento e acontecimento, este artigo propõe uma análise da mesma em relação ao activismo.

Revisitam-se o artivismo e os conceitos de recepção, obra aberta e experiência estética e propõe-se que as artes tecnológicas formam um espectador activo e instalam novos quadros de acção, interacção e participação.  Artigo →

Net-ativismo no Brasil: Análise do Movimento #MariellePresente

O ensaio investiga a constituição do movimento que surgiu após o assassinato da vereadora Marielle Franco no Brasil como ação net-ativista. #MariellePresente é um exemplo de movimento de reinvindicação que nasceu na web e chegou aos espaços físicos. O propósito é mapear a conversação em rede que se estabeleceu a partir da mobilização dos internautas na rede social Twitter.  Artigo →

Mapa de uma Paisagem Comestível

Em Marvila, as hortas são um vestígio de ruralidade resgatada ao tempo e ao espaço da cidade. Através da análise de uma pintura, pretende-se refletir sobre o modo como um cidadão anónimo, com uma horta clandestina, transforma a paisagem urbana.  Artigo →

A Imagem Especulativa

No decorrer deste ensaio, e enquanto sintoma do desaparecimento de uma ontologia estável da imagem, pretende-se examinar a hipótese de uma transdução da percepção visual num novo regime da imagem e da visão sintética. Procuraremos igualmente estabelecer a rede conceptual que nos permita desenvolver uma síntese da noção de imagem especulativa num enquadramento teórico que se vem designando como pós-media, designadamente no contexto neocibernético.  Artigo →

«Desktop Cinema»: Kevin B. Lee e a Política do Ensaio Audiovisual Digital

Kevin B. Lee é um dos autores de ensaios audiovisuais digitais mais populares, mais ativos e mais criativos da atualidade. O trabalho de Lee exemplifica várias características definidoras desta prática como, por exemplo, um interesse pelo cinema que prolonga e investiga as próprias experiências do autor enquanto espectador; o uso de ferramentas de montagem digital que sublinha a natureza processual do ensaio e a inexistência de métodos pré-determinados para a sua prática; os seus modos de produção e de recepção colaborativos e dialógicos; a produção de textos escritos que acompanha a publicação dos ensaios; a combinação de elementos audiovisuais e textuais nos próprios vídeos; e finalmente, o uso do ensaio num contexto pedagógico (Lee já usou o ensaio quer como aluno, quer como professor)1Artigo →