O tempo das imagens

Haverá nas imagens um trânsito do tempo, um passado futuro que as atravessa e que devemos deixar falar. Para isso não precisamos necessariamente de recusar o excesso de e das imagens, mas de tentar encontrar aí singularidades que possam ser convocadas como um oráculo, como um feiticeiro a quem perguntamos pelo desconhecido, pelo que não sabemos ou julgamos não saber.  Artigo →

…, magia, ritual, techné, subjetividade

O ritual é uma tecnologia. Juntamente com as nossas máquinas, artefactos, e outros processos, é parte do technium. Se na Grécia clássica, techné se referia à aplicação prática de conhecimento num qualquer domínio, a como regras, sistemas ou métodos são usados para fazer, um entendimento contemporâneo aponta para uma visão mais estreita, para modos disciplinados de trabalho, com critérios de sucesso bem definidos e com normas operativas.  Artigo →

Tecno-êxtases. Visões desde o invisível

A humanidade é hoje o objecto, e não o sujeito, de uma metamorfose que transcende as suas qualidades biológicas e sociais. Estamos a viver uma nova condição em que a tecnologia se torna tecno-mágica, ou seja, uma máquina cosmomórfica de ritos e mitos que geram um novo sujeito tecno-extático.  Artigo →

Os Novos Místicos: magia high-tech para o presente

Dada a natureza da tecnologia com que trabalham, e a sua entrada, na prática, numa paisagem cultural pós-digital, os Novos Místicos estão prontos para a criação de mundos. Ian Cheng e Tabita Rezaire trabalham quase exclusivamente com os media digitais, criando realidades alternativas imersivas que são autónomas e simultaneamente críticas e efervescentes.  Artigo →