Tendo como mote de partida a obra performativa “(Des)Individuação: (Des)Concerto para Bernard Stiegler”, da autoria de José Eduardo Silva, o autor e o investigador Manuel Bogalheiro conversam, a convite dos editores, sobre os desígnios e as potencialidades do pensamento do filósofo francês. Artigo →
Author: Manuel Bogalheiro
Manuel Bogalheiro (1987) é professor na Faculdade de Comunicação, Artes, Arquitectura e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona do Porto, na qual é co-coordenador do Doutoramento em Arte dos Media. É doutorado em Ciências da Comunicação, especialidade de Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias (FCSH-UNL), com uma tese intitulada Materialidade e Tecnicidade: investigação sobre a objectualidade técnica, tendo sido bolseiro FCT. É investigador integrado no Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias (CICANT), membro do comité científico do projecto europeu financiado “CA2RE+ Collective Evaluation of Design Driven Doctoral Training” e é o representante dos jovens investigadores da secção de Filosofia da Comunicação da European Communication Research and Education Association (ECREA). Investiga e publica nas áreas da filosofia da técnica, da teoria dos media e da cultura. Recentemente, editou e coordenou os volumes Crítica das Mediações Totais – Perspectivas Expandidas dos Media (Documenta, 2021) e, com Isabel Babo e João Sousa Cardoso, Expressões Visuais Disruptivas no Espaço Público (Edições Lusófonas/CICANT, 2021)
Estética da espera, política da velocidade, economia da esperança: considerações sobre o throbber
O Naufrágio como Metáfora da Contingência: Um Ensaio a partir de «The Sinking of the Titanic» (1969) de Gavin Bryars
Entre os relatos dos pavores que tornariam inesquecível o naufrágio da noite de 15 de Abril de 1912, houve uma imagem redentora: a da pequena orquestra que terá tocado até ao último momento possível, enquanto o Titanic se afundava. Artigo →
Obsolescência Programada, ou a Morte Induzida dos Objectos Técnicos
Artigo →«Prefiro as máquinas que servem para não funcionar; quando cheias de areia, de formigas e musgo – elas podem um dia milagrar de flores.
(os objectos sem função têm muito apego pelo abandono.)
Também as latrinas desprezadas que servem para ter grilos dentro – elas podem um dia milagrar violetas.