Américo Rodrigues tem desenvolvido um labor e um laboratório de experimentação com a sua voz, em espectáculos ao vivo e em gravações, como é o caso deste mais recente disco-objecto, Porta-Voz. Artigo →
Sobre Dois Planos de «Ana», de António Reis e Margarida Cordeiro
A Etnoficção como Género Cinematográfico: Conversa com Manuel Mozos, Catarina Alves Costa, Vasco Pimentel e Ricardo Costa
Quando decidi participar na coordenação deste numero da revista online Interact, estava muito curiosa em relação às entrevistas, pois o tema da minha investigação, o vestuário nos filmes de etnoficção, é muito pouco valorizado, se não totalmente desconhecido, pelo menos em Portugal. Artigo →
A Ficção como Método: Um Conto de Ficção Científica e a Ontologia Orientada por Objectos
Na tentativa de pensar a técnica como algo vivo e pulsante, como o vírus de Burroughs em «Feedback de Watergate para o Jardim do Éden» (1970), Steven Shaviro usa um conto de ficção científica como método de acesso à Ontologia Orientada por Objectos1 – um contemporâneo movimento metafísico que integra várias linhas de pensamento a convergir para uma crítica geral ao antropocentrismo. Artigo →
A Aparência de Real em Documentários Animados
Enquadrando o Real
Qualquer tipo de imagem produzida, e reproduzida, deve ser tomada como uma delimitação espacial (e temporal), cuja potência máxima é a exponenciar a experiência, e neste desenrolar, tanto histórico como ficcional, a fotografia e o cinema colocaram em quadro mais uma forma de ver e viver o mundo. Artigo →
Porte, «Cose che Sono Solo se Stesse»?
O Vestuário Cinematográfico como Testemunha da Verdade da Ficção: Percursos Possíveis
Entrevista a Bernhard Siegert
José Gomes Pinto [JGP]: A primeira questão que gostaríamos de fazer-lhe é: quem é Bernhard Siegert?
JGP: Tal como mencionou, a Teoria dos Media é, na Alemanha, onde é conhecida como Media Wissenschaft, distinta da de outros países, por exemplo os Estados Unidos. Artigo →
Obsolescência Programada, ou a Morte Induzida dos Objectos Técnicos
Artigo →«Prefiro as máquinas que servem para não funcionar; quando cheias de areia, de formigas e musgo – elas podem um dia milagrar de flores.
(os objectos sem função têm muito apego pelo abandono.)
Também as latrinas desprezadas que servem para ter grilos dentro – elas podem um dia milagrar violetas.
Aceleração Esteticista ou Estética Política?
Escrevi este texto animado por uma esperança. É possível aprender a não resistir às mensagens de autores como Virilio e Simondon. Passa por um trabalho estético, uma dobra sobre si. Porque, neste começo do século, resistir a estes autores, considerados «chatos» pela geração digital, é relativamente fácil. Artigo →