Qualquer tipo de imagem produzida, e reproduzida, deve ser tomada como uma delimitação espacial (e temporal), cuja potência máxima é a exponenciar a experiência, e neste desenrolar, tanto histórico como ficcional, a fotografia e o cinema colocaram em quadro mais uma forma de ver e viver o mundo. Artigo →
Porte, «Cose che Sono Solo se Stesse»?
O Vestuário Cinematográfico como Testemunha da Verdade da Ficção: Percursos Possíveis
Entrevista a Bernhard Siegert
José Gomes Pinto [JGP]: A primeira questão que gostaríamos de fazer-lhe é: quem é Bernhard Siegert?
JGP: Tal como mencionou, a Teoria dos Media é, na Alemanha, onde é conhecida como Media Wissenschaft, distinta da de outros países, por exemplo os Estados Unidos. Artigo →
Obsolescência Programada, ou a Morte Induzida dos Objectos Técnicos
Artigo →«Prefiro as máquinas que servem para não funcionar; quando cheias de areia, de formigas e musgo – elas podem um dia milagrar de flores.
(os objectos sem função têm muito apego pelo abandono.)
Também as latrinas desprezadas que servem para ter grilos dentro – elas podem um dia milagrar violetas.
Aceleração Esteticista ou Estética Política?
Escrevi este texto animado por uma esperança. É possível aprender a não resistir às mensagens de autores como Virilio e Simondon. Passa por um trabalho estético, uma dobra sobre si. Porque, neste começo do século, resistir a estes autores, considerados «chatos» pela geração digital, é relativamente fácil. Artigo →
Tempo e Espaço do Imaginário Sensível: O Humano e o Maquínico em Confluência Morfogénica
Em certa medida, há diversos modos inventivos e surpreendentes de se narrar histórias (histories) ou mesmo estórias (stories), para se utilizar a distinção designativa em inglês no que se refere, em primeira instância, à investigação e ao estudo de fatos e acontecimentos realizados no passado da humanidade e, em segunda instância, ao poder do engenho criativo do ser humano de comunicar seus pensamentos, valores, crenças e sensações pessoais. Artigo →
Esteticização do Mecanismo: «Plateau», de Paulo Lisboa
Mestres das máquinas, operadores, inspectores e supervisores – os seres humanos sempre pensaram estar ao comando da técnica – veja-se esta paradigmática «mensagem da indústria para si».
Mas da mesma maneira que se encara a técnica como um veículo de auxílio e emancipação, surgem, com a mesma proporção, as reacções mais negativas que, para Gilbert Simondon, mais não são do que produto da imaginação: «In this case, then, once through an imaginative process the machine has become a robot, a duplicate of man, but without interiority, it is quite evidently and inevitably nothing other than a purely mythic and imaginary being. Artigo →
Plateau
Nesta edição da Interact, a secção Laboratório apresenta o registo vídeo da instalação «Plateau», de Paulo Lisboa. A instalação é composta por um projector de 16 milímetros e a sua projecção – literalmente a sua projecção: o artista furou cada frame de uma película que, quando posta em movimento, expõe os filamentos da incandescente lâmpada no interior do dispositivo graças ao efeito de câmara estenopeica. Artigo →
Entrevista a Pascal Chabot
Catarina Patrício: Porquê o título Simondon du désert?
[Título do filme de François Lagarde, conduzido por Pascal Chabot, dedicado à obra de Gilbert Simondon. Trailer em http://www.youtube.com/watch?v=DB1pe_PFyq8]
CP: Segundo André Leroi-Gourhan, muito influente sobre o trabalho de Simondon, para os primeiros hominídeos «a mão libertada pela posição erecta chamou a si ferramentas». Artigo →