Em certa medida, há diversos modos inventivos e surpreendentes de se narrar histórias (histories) ou mesmo estórias (stories), para se utilizar a distinção designativa em inglês no que se refere, em primeira instância, à investigação e ao estudo de fatos e acontecimentos realizados no passado da humanidade e, em segunda instância, ao poder do engenho criativo do ser humano de comunicar seus pensamentos, valores, crenças e sensações pessoais. Artigo →
Esteticização do Mecanismo: «Plateau», de Paulo Lisboa
Mestres das máquinas, operadores, inspectores e supervisores – os seres humanos sempre pensaram estar ao comando da técnica – veja-se esta paradigmática «mensagem da indústria para si».
Mas da mesma maneira que se encara a técnica como um veículo de auxílio e emancipação, surgem, com a mesma proporção, as reacções mais negativas que, para Gilbert Simondon, mais não são do que produto da imaginação: «In this case, then, once through an imaginative process the machine has become a robot, a duplicate of man, but without interiority, it is quite evidently and inevitably nothing other than a purely mythic and imaginary being. Artigo →
Plateau
Nesta edição da Interact, a secção Laboratório apresenta o registo vídeo da instalação «Plateau», de Paulo Lisboa. A instalação é composta por um projector de 16 milímetros e a sua projecção – literalmente a sua projecção: o artista furou cada frame de uma película que, quando posta em movimento, expõe os filamentos da incandescente lâmpada no interior do dispositivo graças ao efeito de câmara estenopeica. Artigo →
Entrevista a Pascal Chabot
Catarina Patrício: Porquê o título Simondon du désert?
[Título do filme de François Lagarde, conduzido por Pascal Chabot, dedicado à obra de Gilbert Simondon. Trailer em http://www.youtube.com/watch?v=DB1pe_PFyq8]
CP: Segundo André Leroi-Gourhan, muito influente sobre o trabalho de Simondon, para os primeiros hominídeos «a mão libertada pela posição erecta chamou a si ferramentas». Artigo →
Notas sobre a Mecanologia de Gilbert Simondon
Numa arrebatadora «inveja» do movimento natural do mundo, o Homem montou um «exército» de objectos por si talhados, perigosos mas suficientemente domesticados, prontos para consigo manobrar e tornear as curvas da Terra, disse Marinetti1. Longe de considerar a técnica como instaladora de domínio e controlo do ser humano sobre o mundo natural, na mecanologia de Gilbert Simondon a técnica vive na ressonância entre natureza e sujeito, assumindo-se como a interface que quebra a clássica bipolaridade entre sujeito e objecto. Artigo →
Video-Cartas V
A Máquina como Performer.
Em resposta a Manuel Damásio. Artigo →
Vídeo-Cartas IV
A Máquina como Performer.
Em resposta a Isabel Valverde. Artigo →
Video-Cartas III
A Máquina como Performer.
Vídeo-Cartas II
O computador como palco. O palco como computador.
Em resposta a Cláudia Madeira. Artigo →
Vídeo-Cartas I
O computador como palco. O palco como computador.
Video-Cartas
Neste número da Interact o desafio para a área «Ensaio» foi a gravação de vídeo-cartas-ensaio, ou seja, ensaios compostos de textos ditos e gravados directamente pelo autor, que servissem de correspondência com um outro autor, criando um diálogo entre os dois ensaístas. Artigo →