A entrevista a Jonathan Uliel Saldanha realizada no dia 3 de junho de 2021 foi conduzida pelas editoras Aida Castro e Maria Mire do número 34 da revista Interact sobre o tema Dead Link: mediações das práticas artísticas.
A estrutura deste diálogo teve como foco os projectos concretos realizados por Jonathan Uliel Saldanha entre 2020 e 2021. Existem pelo menos dois momentos que organizam a condução das perguntas: um dedicado à plasticidade da esfera digital, e um outro que se relaciona com as operatividades do tema — dead link — e as metodologias implícitas da prática artística.
A entrevista foi editada como um objeto visual, valorizando a importância das materialidades que a constroem estabelecidas nas relações entre imagem e palavra.
Jonathan Uliel Saldanha é músico, artista visual, construtor sonoro e cénico. Investiga zonas de intercepção entre a pré-linguagem, alteridade, ficção científica, o som enquanto vector de contágio e a tensão entre o sintético e a paisagem. É actualmente artista associado do TMP. Em 2019 estreou a peça Scotoma Cintilante/Dismorfia, a peça Broken Field Atlantis, realizou Plague Vector, Locus Horribilis, Behemoth Republic. Entre 2018/16, apresentou Vocoder & Camouflage, a peça O Poço, a instalação Oxidation Machine, a exposição Afasia Tática e a peça/filme Søma. Colabora desde 2012 com Catarina Miranda. Dirige o projeto HHY & The Macumbas e foi o fundador em 1999 do coletivo SOOPA.