Miguel Faleiro cursou fotografia e artes visuais em Lisboa e Londres.
Tem exibido pontualmente em espaços protocolares, como galerias de arte e afins, mas interessa-se, hoje, mais pelas eventualidades apresentadas por plataformas sustidas como inconvencionais, tais como a sala de cinema, o pavilhão polidesportivo, a Internet, ou a disseminação de matéria impressa.
O seu trabalho imbui-se de um realismo decorrente de monasticismos técnicos e tecnológicos, versando sobre questões como a suburbanidade e a mercantilização da cidade, os limites à imagem fotográfica, o colapso da fotografia na electrónica, o intervalo entre fotografia e imagem-em-movimento, e a história da tecnicidade foto-imagética.