Conversa entre David Revés e Rodrigo Gomes sobre a relação da imagem, Inteligência Artificial, escultura, animismo e magia.
1 – “Whispering Mirrors” nas Carpintarias de São Lázaro, enquanto prática escultórica com o trabalho com a Inteligência Artificial e a produção de imagens.
2 – “Tornar visível o invisível”. Inteligência Artificial, especialidade e magia. Vídeo Ariane na exposição e o conto dos “Animais dos Espelhos” de Borges.
3 – Tecnologia, “modos do aparecer” e magia.
4 – Criação de seres escultóricos a partir das imagens e suas modelações.
5 – Exposição em Santiago de Compostela. Passagem de um espaço ao outro.
6 – Relação entre a exposição e o espaço específico.
7 – Relação do trabalho com a religião e os seus movimentos. Aparecer/desaparecer, carne/corpo = escultura/imagem.
8 – Religião e Magia
David Revés [1992, PT] é curador independente, escritor e investigador. Tem um mestrado em Estudos Artísticos (FBAUP) e uma pós-graduação em Ciências da Comunicação (FCSH — UNL). Enquanto curador, desenvolveu projetos expositivos para diversas instituições: Associação Alfaia, Loulé; Fundação DIDAC e Igrexa da Universidade, Santiago de Compostela; Casa da História Judaica, Elvas; Museu Municipal de Faro; e Galeria Uma Lulik; Appleton, Fundação Leal Rios, Rua das Gaivotas 6, Fundação Arpad Szenes—Vieira da Silva, Galeria Liminare, Carpintarias de São Lázaro, Casa do Capitão, todas em Lisboa. Foi programador e curador da Galeria Painel, Porto, curador residente na Fundação DIDAC, Santiago de Compostela. Os seus textos foram publicados na DARDOmagazine [Espanha], Floating Projects [China], ExibartMagazine [Italia], SUMAC Space [Médio Oriente] e BoCA blog [Portugal]. É colaborador regular da revista portuguesa Contemporânea.
Artista luso-brasileiro, leciona Digital Art and Design na Universidade Jiangxi Normal University em Nanchang (China) e é professor convidado de Atelier de Artes Digitais no Mestrado em Ciências da Comunicação na FCSH da Universidade Nova de Lisboa.
O seu trabalho artístico centra-se na materialização de imagens computacionais em esculturas e na forma como as técnicas contemporâneas e as hipertecnologias mediais filtram a realidade e influenciam aspetos socioeconómicos.