Hortas na Auto-Estrada: Entrevista a Ângela Ferreira

Nascida em 1958 em Maputo, Moçambique, Ângela Ferreira cresceu na África do Sul e obteve o mestrado (MFA) na Universidade da Cidade do Cabo. Vive e trabalha em Lisboa, é professora na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa onde completou o seu doutoramento em 2016. O trabalho artístico de Ângela Ferreira reflete sobre as consequências do colonialismo e do pós-colonialismo na sociedade contemporânea, através de uma investigação histórica e formal apurada.
Representou Portugal na 52ª Bienal de Veneza em 2007, prosseguindo as suas investigações sobre as formas como o modernismo europeu adaptou ou falhou na adaptação às realidades do continente africano, traçando a história da Maison Tropicale de Jean Prouvé. A sua obra A Tendency to Forget, sobre etnografia colonial, recebeu o Prémio Novo Banco em 2015.

Entrevista conduzida por Cláudia Madeira com registo e edição de Teresa Vieira.

 
Temas: Escultura e performance: os limites da representatividade dos outros: «Sem título»; «Pega 2000»; «Hotel da Praia Grande: O Estado das coisas» (2003) / «As Hortas na Auto-Estrada»

 
Temas: Baldios e anarquia urbana nos anos 90 / Visitas aos terrenos baldios apropriados pelas populações cabo-verdianas no nó da Damaia para cultivo / O projeto «As Hortas na Auto-Estrada» / «As Hortas na Auto-Estrada: Reforma Agrária»

 
Temas: Esculturas na paisagem / Escultura e performatividade / Projeto das Hortas exposto no Museu do Neo-realismo, em Vila Franca de Xira / Projeto das Hortas na Exposição «Troca de Olhares», em Maputo / Hortas Urbanas: passado, presente e futuro / As memórias do passado (caso português)