Poderia ser apenas nostalgia, ou paixão de coleccionador. É um pouco mais do que isso, pois o que se busca não é apenas a posse do objecto, mas na maioria das vezes a possibilidade de continuar a jogar os jogos (da adolescência, na maior parte dos casos) de duas décadas atrás. Os mundos são menos complexos, mais bidimensionais, com menos pretensões a uma reprodução fiel do real, limitados às cores primárias. Mas a jogabilidade (e a forma de jogar, o que é algo totalmente distinto) é a mesma dos êxitos mais recentes. Não disse já Espen Aarseth que «In terms of playability, themes, tasks, sub-genres, and dramatic structure, nothing much has changed over the last two decades. The successful games from twenty years ago were just as absorbing as the current games today, and the inventory of thematic and structural elements haven't changed much [...]»?